Na manhã desta quarta-feira (31/1), defensoras e defensores públicos e representantes dos blocos que participarão do Carnaval de Belo Horizonte se reuniram na Unidade I da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em Belo Horizonte.
O propósito do encontro foi conhecer as demandas dos blocos e tratar da atuação de forma preventiva para que a festa ocorra de forma pacífica, prevenindo qualquer tipo de violência contra as pessoas que estarão nas ruas para ocupar os seus espaços na manifestação cultural.
Foram retiradas propostas e reforçado o convite para que os blocos participem de nova reunião na sexta-feira (2/2), também na DPMG, com a presença da Prefeitura de BH e da Polícia Militar.
Estiveram presentes na reunião o defensor público e coordenador Estratégico em Tutela Coletiva, Paulo César Azevedo de Almeida; e as defensoras públicas Samantha Vilarinho Mello Alves, coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres; Daniele Bellettato Nesrala, coordenadora Estratégica de Promoção e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes; Maria Cecília Oliveira, em atuação na Defensoria Especializada na Defesa dos Direitos da Mulher em Situação de Violência; Eden Mattar, coordenadora da Defensoria Especializada dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes/Cível; e Júnia Roman Carvalho, em atuação na Defensoria Especializada dos Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais.
O convite para a reunião foi feito a diversos blocos e à Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte. Representantes dos blocos da Bicicletinha, Bloco da Saudade e organizadores da festa estiveram presentes, esclarecendo suas demandas e ressaltando as dificuldades enfrentadas nos anos anteriores, que envolveram a segurança pública.
Para o defensor público Paulo César Azevedo, a Defensoria Pública não só tem que estar presente na elaboração desse projeto de festa popular, como também na prevenção de violência contra grupos vulnerabilizados. “Para que uma festa seja bem-sucedida, a gente precisa que ela seja grandiosa como se projetou, mas também existam protocolos e planos para que os direitos das pessoas sejam devidamente respeitados”, destacou.