A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio da defensora pública-geral Raquel Gomes de Sousa da Costa Dias e da assessora de Administração Estratégica, a defensora pública Karina Rodrigues Maldonado, participou da 1ª edição do ExpoJud X, que começou no dia 5 e vai até 9 de agosto, na Flórida, nos Estados Unidos. O evento tem foco exclusivo na transformação digital para o setor da Justiça e oferece uma rica experiência em troca de conhecimento, networking e imersão cultural.
A programação inclui uma série de atividades destinadas a explorar tecnologias emergentes que estão revolucionando o campo da Justiça e a preparação das instituições para o futuro.
O evento é realizado pelo J.Ex e a University OF Central Florida, com apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE) e o Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura.
As representantes da DPMG participaram ativamente de dois painéis. No primeiro, no dia 5 de agosto, abordaram a “A tecnologia nas Defensorias Públicas Brasileiras”. Na ocasião, foi apresentado o Sistema Solar, uma Solução Avançada em Atendimento de Referência para atendimento jurídico ao cidadão assistido pela Defensoria Pública, desenvolvido há mais de 10 anos pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins.
No dia 6 de agosto, a defensora pública-geral Raquel da Costa Dias falou sobre a “Justiça do Futuro”, junto ao procurador dos Direitos do Cidadão do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), José Eduardo Sabo Paes, o procurador de Justiça e coordenador da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) e da Secretaria de Assuntos Internacionais (SAI) do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Eduardo Henrique Machado, e o defensor público-geral da Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR), Mateus Munhoz.
“Percebo que a justiça do futuro é a tecnologia trabalhando nas grandes demandas repetitivas, de varejo, dando a sentença. Mas, muito além disso, é uma justiça muito mais multidisciplinar, onde os operadores do Direito precisam sim dos operadores da tecnologia, mas também dos psicólogos e dos assistentes sociais, pois a justiça vai cuidar muito mais dos sentimentos, dos conflitos ocultos das pessoas e da construção de soluções, do que do julgamento de processos”, discorreu a DPG.