Acordo de cooperação entre a DPMG e Instituto Mano Down cria fluxo de atendimento para pessoas com deficiência e seus familiares 

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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e o Instituto Mano Down assinaram, nesta terça-feira (1/4), Acordo de Cooperação para o estabelecer o fluxo de encaminhamento recíproco de pessoas com deficiência e seus familiares para atendimento nas instituições e promover a educação inclusiva para a comunidade escolar.  

A defensora pública-geral Raquel Gomes de Sousa da Costa Dias assinou o Acordo de Cooperação juntamente com o presidente do Instituto Mano Down, Leonardo Gontijo Vieira Gomes. Fotos: Marcelo Sant’Anna/DPMG 

Pelo compromisso firmado, a Defensoria Pública encaminhará pessoas com deficiência e seus familiares ao Instituto Down para participarem das atividades desenvolvidas pelo Instituto, tais como oficinas integradas e multidisciplinares.  

Por outro lado, o instituto Mano Down encaminhará à DPMG aqueles que, porventura, precisarem de atendimento para demanda jurídica.  

As instituições se comprometem, ainda, a desenvolver projeto de capacitação para profissionais da educação, buscando a efetivação da inclusão de alunos com deficiência e a promoção da educação em direitos para a comunidade escolar. 

O músico Dudu do Cavaco levou emoção ao ato de assinatura ao apresentar três números musicais  

Para a defensora-geral Raquel da Costa Dias, a parceria demonstra, mais do que palavras, atitude. “A inclusão tem que começar dentro da nossa casa. Primeiro a gente tem que ser inclusivo aqui para que, com o nosso exemplo, consigamos transformar a vida das pessoas que nos procuram. Fico muito feliz de ver que isso está se tornando realidade. A Defensoria Pública tem que ser inclusiva em tudo. Tem que ser inclusiva com as pessoas com algum tipo de deficiência intelectual, que podem e devem trabalhar e estudar”, afirmou.  

Para o presidente do Mano Down, Leonardo Gomes, o preconceito só é mudado a partir de um novo conceito ou com informação e convivência. “Não tem outro caminho.  Convivam com o máximo de pessoas que pensam e são diferentes de vocês”, acrescentou. 

O ato da assinatura do acordo contou com as presenças de defensoras e defensores públicos, integrantes do Instituto Mano Down e seus familiares