Atuação da Defensoria Pública é apresentada em conferência internacional da ONU realizada em Guiné-Bissau

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O evento foi promovido pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos do país, em parceria com Agências das Nações Unidas

A defensora pública Mariana Carvalho de Paula de Lima foi uma das palestrantes da Conferência Internacional “A Justiça e os desafios contemporâneos”, realizada em Guiné-Bissau, entre os dias 27 e 31de maio. Ela foi a única representante das Defensorias Estaduais a se apresentar no evento.

A defensora pública falou sobre o Acesso à Justiça, apresentando a Defensoria Pública, os modos de atuação e a inteligência da 7ª Onda de Acesso à Justiça – Acesso à Ordem Jurídica Justa Globalizada.

A convite da Organização das Nações Unidas (ONU), a defensora pública mineira Mariana Lima fala sobre Defensoria Pública durante a Conferência Internacional “A Justiça e os desafios contemporâneos”

Após a conferência, foram feitas reuniões para trocas de experiências com o Centro de Acesso à Justiça (CAJ), apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e, também, com a Ordem dos Advogados no setor referente à defesa de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Além da defensora mineira, o Brasil foi representado pela defensora pública da União, Daniela Brauner (3º à esquerda). A iniciativa contou com a presença de representantes de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Espanha e Portugal

A abertura da conferência foi feita pelo presidente da República de Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e contou com a participação, durante toda a programação, da ministra da Justiça e de Direitos Humanos do país, Maria do Céu Silva Monteiro, além de magistrados e autoridades locais.

Para Mariana Lima é muito importante apresentar perspectivas decoloniais, ou seja, projetar a voz dos povos vulnerabilizados, assim como é importante apresentar a enorme gama de atribuições e projetos que são desenvolvidos pela Defensoria Pública para a acesso à Justiça.

“Como defensora pública, fico muito honrada pela oportunidade de poder contribuir para essa linha de apoio na ordem jurídica globalizada. Quando África fica bem, nós ficamos bem também. Esse é o espírito do Ubuntu, que vai muito além da ideia de interdependência dos direitos humanos. Poder somar contributos nos fortalece como um todo”, afirmou Mariana Lima.