Defensoria Pública celebra encerramento do Setembro Verde com ações durante jogo do Cruzeiro no Mineirão
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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em parceria com o Mineirão e o Cruzeiro Esporte Clube, e apoio da Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG), concluiu as atividades do Setembro Verde por meio de ações voltadas para a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência no estádio da Pampulha.
As atividades de conscientização para os direitos deste público ocorreram durante a partida entre Cruzeiro e Vasco, neste domingo (29/9), pelo Campeonato Brasileiro, com a presença de mais de 36 mil pessoas no Mineirão.
O jogo contou com camarotes exclusivos destinados às pessoas com diferentes tipos de deficiência, além do Camarote TEA, já existente no estádio, para aqueles com transtorno de espectro autista.
No início e no intervalo da partida houve a exibição de uma faixa com a mensagem “Cruzeiro, Mineirão e Defensoria Pública juntos pela inclusão da pessoa com deficiência”. No momento da foto oficial, os jogadores do Cruzeiro e do Vasco se reuniram em torno da faixa para prestigiarem a causa.
Além da faixa, foram exibidos vídeos educativos nos telões do estádio, produzidos pela DPMG com o objetivo de promover o tema e conscientizar o público sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Para o defensor público e coordenador da Rede de Proteção Inclusão Verde Mundo, Luis Renato Braga Arêas Pinheiro, ações como essa são fundamentais para a luta dos direitos da pessoa com deficiência. “A gente está aqui no estádio fechando o Setembro Verde com uma parceria da Defensoria Pública com o Mineirão. Este é um marco para o movimento de inclusão das pessoas com deficiência em Minas Gerais, que exercem diretamente o protagonismo na luta por seus direitos”, ressaltou.

Rede de Proteção Inclusão Verde Mundo
Lançada pela Defensoria Pública de Minas Gerais em 2021, a Rede de Proteção Inclusão Verde Mundo reúne instituições do Sistema de Justiça pela proteção dos direitos das pessoas com deficiência. Sua articulação se ampara em uma atuação organizada e coletiva para que os direitos desse segmento da população sejam implementados na prática, via diálogo e cooperação direta entre as instituições. A Rede tem como método a atuação extrajudicial.