Defensoria Pública de Minas realiza “Mutirão Justiça Climática é Justiça Social” para comunidade quilombola de Berizal
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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), em parceria com a Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP-MG), promove, no próximo dia 25 de outubro, o “Mutirão Justiça Climática é Justiça Social” na comunidade quilombola da Vila São João, no município de Berizal, Norte de Minas Gerais.
A iniciativa integra o Projeto Defensoria Itinerante e faz parte da campanha anual temática da ADEP-MG “Justiça Climática é Justiça Social”, que busca evidenciar as conexões entre desigualdade social, degradação ambiental e acesso à justiça, especialmente em territórios e comunidades vulnerabilizadas.
O mutirão tem como objetivo levar atendimento jurídico gratuito e acesso à Justiça a populações tradicionalmente excluídas pelo isolamento geográfico e pela falta de serviços públicos essenciais. Durante a ação, a população quilombola receberá orientações e atendimentos nas áreas de Família, Cível, Criminal, Execução Penal e Saúde.
A estrutura será montada na van itinerante da DPMG, estacionada em frente à sede da Associação Quilombola da Vila São João. O atendimento será realizado das 8h às 11h e das 13h às 17h, sem necessidade de inscrição prévia — basta comparecer ao local.
Além dos atendimentos jurídicos, a programação inclui atividades voltadas ao reconhecimento e valorização do território quilombola, como caminhada pela comunidade, visita ao Rio Pardo e momentos de troca de saberes e histórias entre os participantes e os moradores da região.
A ação é coordenada pela Coordenadoria de Projetos, Convênios e Parcerias da DPMG e, além da ADEP-MG, conta também com a parceria da Prefeitura Municipal de Berizal, da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG), do Núcleo de Estudos e Pesquisas Regionais e Agrários (Nepra-Unimontes) e da Escola de Direitos Agrariambiental e da Jusdiversidade.
Com o mutirão, DPMG e ADEP reafirmam o compromisso institucional com a promoção da justiça social e climática, contribuindo para a efetivação dos direitos das comunidades quilombolas e para a construção de uma sociedade mais inclusiva, sustentável e igualitária.
