Defensoria Pública participa de audiência pública sobre acolhimento da pessoa idosa pós-alta hospitalar 

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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio de sua Especializada da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, participou de audiência pública sobre a situação de idosos abandonados em leitos hospitalares após alta médica. A audiência foi realizada na segunda-feira (18/8) na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).  

De iniciativa da Comissão de Saúde e Saneamento da CMBH, a sessão teve como objetivo debater o cuidado com pessoas idosas, sobretudo aquelas que precisam de maior atenção médica devido a recentes internações. Muitos desses idosos não tem para onde ir, pois não possuem qualquer tipo de apoio familiar. 

A coordenadora da Especializada, defensora pública Fernanda Fernandes, representou a Defensoria Pública no evento. Na ocasião, a defensora destacou a necessidade de ampliação das iniciativas públicas como o Programa Maior Cuidado e o Centro Dia para solução do problema.   

 

A defensora pública também falou sobre as principais reivindicações das famílias quando elas buscam o apoio da Defensoria Pública — Foto: Denis Dias/CMBH 

É importante pensar na importância de ampliação das políticas públicas para amparar aquelas famílias que ainda possuem alguma condição de manter o idoso no ambiente familiar. E estabelecer um debate sobre os critérios de acesso às instituições de longa permanência via assistência social, que é o caminho estabelecido”, afirmou Fernanda Fernandes.

As Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas (ILPI) são comumente o destino de referência para as pessoas idosas em situação de cuidado, porém sofrem com a precarização e não conseguem atender todos os indivíduos. A audiência discutiu maneiras para que o poder público e as redes filantrópicas possam atuar em conjunto para fortalecer as ILPI. 

Por fim, também foi abordada a questão da saúde mental dos profissionais que atuam no cuidado com a pessoa idosa e as baixas condições de trabalho oferecidas, o que culmina na evasão e falta desses profissionais no setor. 

Com informações da CMBH.