Defensoria Pública recebe estudo sobre situação de mulheres da Bacia do Paraopeba atingidas pelo rompimento da barragem em Brumadinho

Por Assessoria de Comunicação em 10 de fevereiro de 2023

As defensoras públicas Samantha Vilarinho Mello Alves, coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (CEDEM), da Defensoria Pública de Minas Gerais, e Carolina Morishita, em atuação no Núcleo Estratégico de Proteção aos Vulneráveis em Situação de Crise, se reuniram com a analistas do Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab), Maria Eunice Paula de Souza e Ângela Oliveira.

O encontro foi realizado no dia 7 de fevereiro para a apresentação dos resultados da pesquisa de danos vivenciados por mulheres atingidas pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale S.A., em Brumadinho (MG), na Região 3 da Bacia do Paraopeba.

Ao final, ficou definida a realização de uma roda de conversa no dia 8 de março, das 14 às 17 horas, em local a definir, para tratar sobre a defesa dos direitos destas mulheres.

As defensoras públicas Samantha Vilarinho e Carolina Morishita receberam o documento das representantes do Nacab. Foto: Claudinei Souza/DPMG

Para a coordenadora da CEDEM, Samantha Vilarinho, o levantamento é importante. pois servirá de base para que a Defensoria Pública possa conhecer melhor as mulheres da região e suas necessidades. “A partir dessa aproximação, conseguiremos traçar as melhores estratégias, seja para atividades de educação em direitos, seja para a construção do projeto de reparação às mulheres em situação de violência doméstica e/ou familiar, previsto no Acordo Judicial, firmado em fevereiro de 2021”, disse a defensora pública.

Levantamento dos danos

O estudo foi realizado entre novembro e dezembro de 2021, pela Assessoria Técnica Independente (ATI) Paraopeba Nacab, em parceria com a consultoria Saberes Populares.

Dentre os danos levantados pela pesquisa – realizada com 89 mulheres dos municípios de Caetanópolis, Pará de Minas, Fortuna de Minas, Paraopeba, Pequi e Esmeraldas, que compõem a Região 3 da Bacia do Paraopeba – destacam-se sobrecarga de trabalho doméstico e cuidados com a família; cansaço e problemas de saúde mental e física; insegurança alimentar e nutricional; maior exposição à violência; perda de renda e de autonomia.

O levantamento foi realizado por meio de oficinas, rodas de conversa e entrevistas. A análise dos dados servirá de base para a busca de indenização por parte da Vale S/A.

Clique para ler o documento.

Cristiane Silva – Jornalista/Ascom

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