DPMG participa de anúncio de obras rodoviárias e repasse de recursos para 25 municípios da Bacia do Paraopeba 

Por Assessoria de Comunicação em 14 de março de 2023

Projetos integram Termo de Reparação de Brumadinho. Investimento na MG-060 pode chegar a R$ 130 mi e, nas cidades, será R$ 32 milhões 

A defensora pública-geral de Minas Gerais, Raquel da Costa Dias, participou nesta terça-feira (14/3) de solenidade em que foi anunciado o início das obras de pavimentação de 45 quilômetros da rodovia MG-060, no trecho Papagaios-Pompéu. A obra faz parte do Acordo de Reparação Judicial decorrente do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.

O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema em Papagaios, na Região Central do estado. Participou também do evento a chefe de Gabinete da DPMG, defensora pública Caroline Loureiro Goulart Teixeira.

Anúncio do início das obras de pavimentação de 45km da rodovia MG-060, no trecho Papagaios-Pompéu. Fotos: Marcelo Sant’Anna/DPMG 

A pavimentação da rodovia MG-060 é uma antiga demanda da população. Desde a década de 1990 é anunciada, mas nunca saiu do papel.

A intervenção, que contará com investimentos que podem ultrapassar R$ 130 milhões, é a maior dentro de um conjunto de seis projetos rodoviários para a região atingida pelo rompimento da barragem em Brumadinho.

Outra novidade apresentada pelo governador foi o depósito de R$ 32 milhões para o fortalecimento da Saúde e da Assistência Social em 25 municípios da Bacia do Rio Paraopeba.

Os recursos correspondem às primeiras parcelas de três projetos, e cada município receberá um valor específico deste total. Brumadinho, que seria o 26º município da lista oficial de atingidos, não entra nesse rateio, pois já está contemplado com ações socioeconômicas em outra seção do Acordo Judicial.

Melhorias 

Durante o anúncio, o governador afirmou que o momento era muito especial para a população da região que, há mais de quatro anos, assistiu e foi impactada por uma das maiores tragédias do estado. 

“Uma tragédia que custou 272 vidas. Eu, como governador, disse que seria o último gestor que vivenciaria aquele tipo de fato. Aplicamos a maior multa da história do Brasil: R$ 37 bilhões. E parte dessa multa está se transformando em melhorias para a Bacia do rio Paraopeba, em especial para Papagaios e Pompéu. Aquilo ocorrido em 25 de janeiro de 2019 jamais poderá voltar a acontecer em Minas, e estamos trabalhando nesse sentido”, disse. 

Além das obras, o governador anunciou o repasse de recursos para 25 municípios da bacia do Paraopeba  

As melhorias nas estradas da região da bacia do Paraopeba foram definidas após ampla priorização na Consulta Popular, que contou com a participação de mais de 10 mil pessoas nos municípios atingidos. O financiamento das seis obras selecionadas envolve recursos destinados pelo Acordo de Reparação a 17 dos 26 municípios atingidos e, também, recursos direcionados ao Governo do Estado.  

Protagonismo  

A defensora pública-geral Raquel da Costa Dias ressaltou que é importante, no processo de reparação, dar o protagonismo às vítimas para que possam se sentir pertencentes ao acordo firmado.  

A defensora-geral lembrou a atuação da Defensoria Pública desde o primeiro momento da tragédia e ressaltou o compromisso com as vítimas

Raquel da Costa Dias disse que o acordo extrajudicial é o melhor caminho para a reparação e para o fortalecimento do Estado, permitindo que os municípios realizem sonhos antigos em suas cidades e, com isso, a situação particularmente na Bacia de Paraopeba se torne melhor do que a que existia em 2019.

“Nosso compromisso sempre foi com as pessoas, com muito respeito ao que aconteceu e à dor de cada um, pedimos que confiem no serviço público, no nosso trabalho. O nosso compromisso é fazer com que a justiça seja feita de forma rápida, efetiva e séria a todas e a todos”, completou a defensora-geral.

As iniciativas foram viabilizadas pelo Termo de Reparação aos danos provocados pelo rompimento da barragem em Brumadinho.  A gestão destes recursos será feita pelos municípios e acompanhada pela auditoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sob fiscalização dos compromitentes do Termo de Reparação: Governo de Minas, Defensoria Pública de Minas Gerais, Ministério Público de Minas Gerais e Ministério Público Federal.

Vale ressaltar, ainda, que a aplicação destes recursos também está sujeita aos controles internos e externos usuais da administração pública, notadamente do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

Com informações da Agência Minas. 

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