Defensora pública participa de série de reportagens na TV sobre pessoas em situação de rua

Por Assessoria de Comunicação em 2 de agosto de 2021

A defensora pública Júnia Roman Carvalho, que atua na Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH), participou na última semana da série de reportagens “Elas na Rua”, da TV Globo, sobre histórias de mulheres que vivem ou viveram nas ruas de Belo Horizonte.

Os episódios foram exibidos nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho durante o telejornal MG2. A série busca mostrar a vivência nas ruas da capital sob o ponto de vista delas.

Em Belo Horizonte, as mulheres representam 12% das pessoas que vivem em situação de rua. No total, são cerca de 9 mil indivíduos, de acordo com os dados do Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.

Temas como drogas, violência e abuso; necessidades básicas e higiene pessoal; e a maternidade foram abordados na série.

“O tempo que a gente está drogado é o tempo que a gente dá um apagão. Não lembra que está nessa situação. Não bate de frente com a tristeza”, afirma Thaís Cristiano Nonato, uma das personagens da série, que vive nas ruas há 42 anos.

As reportagens “Elas na rua” mostraram que desde o início da pandemia o número de pessoas em situação de vulnerabilidade cresceu. Ainda apresentaram as iniciativas criadas para amparar esta população e o desejo de algumas mulheres que já saíram da rua em ajudar quem ainda não tem um lar.

Durante a série, a defensora pública Júnia Roman falou sobre a trajetória das mulheres na rua e as dificuldades em relação à moradia, sociedade e recebimento de benefícios. Pontuou os motivos que as levam para essa situação e como a população pode ajudar essas pessoas vulneráveis.

Júnia Roman falou também sobre a pandemia e citou como exemplo algumas pessoas que procuraram a Defensoria Pública de Minas Gerais alegando não ter condições de pagar o aluguel. Ressaltou que as mulheres em situação de rua têm possibilidades de serem mães. “O que falta é moradia, falta trabalho, faltam creches, falta uma rede de apoio”, disse a defensora pública.

Sair das ruas, conquistar a moradia, cuidar dos filhos, trabalhar, estudar e ajudar as outras pessoas que estão enfrentando o mesmo problema são desejos dessas mulheres que vivem em Belo Horizonte.

A defensora pública finalizou definindo a trajetória dessas moradoras como ato de resiliência. “Uma capacidade de sobreviver aos muitos ataques e permanecer viva. Essa resiliência passa por alguns relatos que a gente vê depois destas mulheres terem passado por todas essas dores. Com trajetória de rua, mas já não mais na rua. E continuarem lutando pelas outras todas que ainda estão na rua”, afirma.

Clique aqui para ver o episódio 1.

Clique aqui para ver o episódio 2.

Clique aqui para ver o episódio 3.

Clique aqui para ver o episódio 4.

Canto da Rua Emergencial

O projeto “Canto da Rua Emergencial”, iniciativa da Pastoral de Rua da Arquidiocese de BH e parceiros como a DPMG, tem sido uma das iniciativas criadas para apoiar e oferecer atendimento em diversos serviços para pessoas em situação de rua em Belo Horizonte.

O Canto da Rua começou a funcionar em junho de 2020, com uma média de 350 atendimentos por dia. Em julho deste ano, este número subiu para 750.

Por meio da Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH), a Defensoria Pública de Minas participa da ação, prestando orientações jurídicas e educação em direitos.

Os atendimentos do projeto acontecem na Serraria Souza Pinto, no centro de Belo Horizonte.

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