Defensoria Pública de Minas Gerais faz atendimento em libras em Betim

Por Assessoria de Comunicação em 12 de agosto de 2020

Cada vez mais a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) tem se reinventado e aprimorado para oferecer atendimento humanizado e de excelência para seus assistidos.

É assim na comarca de Betim, onde o trabalho cooperativo da Instituição realizado em conjunto com a Prefeitura possibilitou o atendimento presencial da Defensoria feito na língua brasileira de sinais (libras).

Surda desde a infância, resultado das seqüelas de uma meningite, a assistida C.S. procurou a Defensoria Pública para ingressar com ação de divórcio, guarda, alimentos e regularização de visitas.

Buscando promover a autonomia da assistida e respeitar seu direito de ser ouvida em libras, o defensor público Luis Renato Braga Arêas Pinheiro, que atua em Betim, requisitou a intérprete de sinais da Prefeitura de Betim, por meio da Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência (CAAPD).

No dia 11, com a colaboração da servidora municipal intérprete de sinais, Lindanara Vanesca Stein Santos, o defensor público atendeu a assistida. O atendimento foi realizado na Unidade da Defensoria Pública em Betim, com as devidas precauções para evitar eventual contágio do novo coronavírus.

Aos 40 anos, C.S. relatou ser a primeira vez que foi atendida em sua própria língua. Disse ter ficado muito feliz em poder se expressar diretamente e ter o apoio oferecido pela Defensoria Pública.

Emocionada, a assistida contou sua dificuldade em se comunicar sem ser por libras, até mesmo com familiares que não sabem a língua de sinais. Disse que sempre precisa da ajuda da irmã para se comunicar, quando leva os filhos no dentista, ao ir ao médico ou em órgãos públicos.

Para C. S. o atendimento foi muito bom. “Foi tudo explicado direitinho. O atendimento com intérprete é muito melhor para meu entendimento”, afirmou.

“O Português, tanto falado quanto escrito, é diferente da linguagem de sinais e é muito difícil fazer a leitura labial, porque as pessoas falam muito rápido. A presença do intérprete é necessária e importante”, completou a assistida.

O defensor público Luis Renato Braga salienta que “a atuação extrajudicial estruturada em rede possibilita que alternativas sejam criadas e o trabalho cooperativo entre Instituições aconteça, a exemplo da cessão da intérprete de sinais pela Prefeitura de Betim”.

Para o defensor, que é coordenador adjunto da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Anadep e membro do Fórum Permanente da Educação Inclusiva de Minas Gerais,“respeitar o direito da assistida de ser ouvida em libras, é promover a inclusão na prática”.

Alessandra Amaral – Jornalista / DPMG

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