A Fundação Getulio Vargas (FGV) iniciou na Comunidade do Quilombo da Pontinha, situada entre os municípios de Paraopeba e Caetanópolis, o cadastramento dos troncos familiares elegíveis ao Programa de Transferência de Renda (PTR) para atingidas e atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
O programa é parte do acordo de Reparação aos danos provocados pelo desastre, ocorrido em janeiro de 2019. O trabalho do cadastramento é realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) seguindo diretrizes aprovadas pelas Instituições de Justiça compromitentes do acordo: Defensoria Pública de Minas Gerais, Ministério Público de Minas Gerais e Ministério Público Federal.
Dona Teonília, de 83 anos, uma das matriarcas da comunidade, foi contemplada pelo cadastro e elogiou o processo. “Jesus abençoa que continua a correr tudo certinho como foi até agora. As falam o que a gente precisa, estou muito agradecida com a presença de vocês”, disse. Até agora já foi realizado o cadastramento de mais de 300 pessoas.
Próximas etapas
Nesta sexta-feira e sábado (29 e 30/4) a equipe segue no território para os cadastramentos. Para o mês de maio, a FGV elaborou um calendário de atendimento em Pontinha: de 4 a 7/5 dará continuidade ao cadastramento apenas da população quilombola; nos dias 12 e 13, o cadastramento será para pessoas não quilombolas que ali vivem; e no dia 28 será realizado atendimento para quilombolas que por algum motivo ainda não tenham se cadastrado.
As comunidades tradicionais Beira Córrego e Retiro dos Moreira também estão previstas para serem atendidas pelo Programa de Transferência de Renda. Capão do Zezinho, no último dia 8 de abril, recebeu a equipe da FGV em uma das aldeias onde vive o Povo Kaxixó para informar sobre o início do cadastramento e tirar dúvidas da comunidade sobre o PTR.
Com informações da FGV