Projeto social da Defensoria Pública de Minas Gerais leva produtos alimentícios e de higiene para famílias vulneráveis de Conselheiro Lafaiete
A entrega das doações deste mês do projeto “Caminhos para o Recomeço”, desenvolvido pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) em prol de famílias em situação de vulnerabilidade, em Conselheiro Lafaiete, foi especial.
Com a proximidade do Natal, além de cestas básicas, com ajuda dos parceiros foi possível entregar também para cada família beneficiada um chester, um panetone, bombons e outros itens natalinos.
O projeto “Caminhos para o Recomeço” tem como objetivo prestar apoio a cidadãos em situação de vulnerabilidade, enquanto perdurar a crise socioeconômica provocada pela pandemia de Covid-19, e também às famílias de pessoas encarceradas ou egressas do sistema carcerário.
A iniciativa conta com a participação da Coordenadoria de Projetos, Convênios e Parcerias (CooProC) da DPMG. São parceiros o Movimento Familiar Cristão e a Apac de Conselheiro Lafaiete. Também apoiam o projeto Movimento Familiar Cristão, Super Cesta Básica de Alimentos, Comunidade Viva Sem Fome, Mesa Brasil Sesc e Supermercados BH.

Desde que o “Caminhos para o Recomeço” começou, em maio deste ano, já foram entregues mais de 300 cestas básicas, em um rodízio entre as famílias beneficiadas. De acordo com a defensora pública Isabela Salomão Silva, que está à frente do projeto, o rodízio é estabelecido conforme a circunstância específica de cada família, para que as doações atinjam o maior número de pessoas possível.
Isabela Salomão avalia que a ação tem sido muito importante para as famílias e gratificante para os envolvidos. “Graças a essa rede de solidariedade, todos os meses temos conseguido parcerias e isso tem tornado possível a continuidade do projeto”, afirma.
“Essa será “a primeira vez que vamos comer um peru, que eu tanto vejo na TV”, disse uma das beneficiadas ao receber a ave natalina.
“Neste mês, fizemos uma edição especial para o Natal, mas a fome está aí todos os dias, por isso estamos trabalhando para a continuidade do projeto”, finaliza a defensora pública Isabela Salomão.

Alessandra Amaral/Jornalista DPMG