Defensoria faz atendimentos na última etapa da Operação Átria, ação conjunta de combate a crimes contra a mulher

Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir a notícia?

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) participou de mais uma ação da Operação Átria, iniciativa de combate a crimes contra a mulher que, ao longo de um mês, integrou as forças mineiras de segurança e instituições parceiras, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).

A Operação Átria foi demandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e aconteceu em todo o território brasileiro.

Em Minas, a iniciativa fez parte do Plano de Atuação Integrada entre a Sejusp, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Ministério Público de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

No dia 28 de março, durante a ação promovida em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, a defensora pública Laurelle Cavalho de Araújo representou a DPMG, realizando atendimento da população em todas as áreas jurídicas, em especial na defesa da mulher em situação de violência.

Defensora pública Laurelle Cavalho (2ª à direita) acompanhada por profissionais da segurança pública

A população contou com atendimento da Defensoria Pública de Minas, dos programas de Prevenção à Criminalidade da Sejusp e do Centro de Referência de Direitos Humanos (CRDH), além de sessões de massagem, duas exposições de artesanato, exposição fotográfica, voucher para corte de cabelo, divulgação e orientação dos serviços de atendimento psicossocial às mulheres pelo Cerna e de cadastro de currículos no Banco de Empregos A Vez Delas.

Outras atividades também foram promovidas no município, como ação social junto à população, entrega de absorventes produzidos no sistema prisional às mulheres em vulnerabilidade social e lançamento do “Chame a Frida”, aplicativo desenvolvido pela Polícia Civil para atender de forma imediata às solicitações de mulheres vítimas de violência, por meio de mensagens pré-programadas.

Agentes públicos de diversas instituições atuaram na Operação Átria

A atividade marcou o fim da operação, iniciada em 27 de fevereiro em todo o estado. Na ocasião, foram divulgados os dados da ação em Minas Gerais.

Balanço estadual

Durante o mês, 412 pessoas foram presas, 45 vítimas resgatadas e 131 ações de retiradas de pertences foram realizadas. O balanço aponta 2.378 inquéritos policiais concluídos e 2.073 inquéritos instaurados pela Polícia Civil de Minas.

Ao todo, foram 6 mil visitas/diligências policiais realizadas; 218 mandados de prisão e 56 de busca e apreensão cumpridos. A operação, realizada nos 853 municípios do estado, contou também com a ajuda da população, com 995 denúncias anônimas recebidas por meio do Disque Denúncia 181.

As instituições cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão, realizaram palestras, campanhas informativas de serviços, policiamento ostensivo, visitas tranquilizadoras às vítimas de violência doméstica, trabalho de responsabilização junto a homens autores de violência e outras ações preventivas e repressivas.

Por meio dos programas de Prevenção à Criminalidade, 11.860 mulheres em situação de violência doméstica foram atendidas e realizados 492 atendimentos de homens autores de violência contra a mulher.

Mais de 2 mil profissionais participaram da força-tarefa mineira, dentre esses: policiais civis, militares e penais; agentes socioeducativos; bombeiros militares; integrantes da Defensoria Pública de Minas Gerais e do Ministério Público; técnicos da Política de Prevenção Social à Criminalidade da Sejusp; e profissionais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

Com informações da Sejusp