Defensoria Pública de Minas Gerais abre a 1ª feira artesanal em parceria com a Apac feminina de Belo Horizonte

Por Assessoria de Comunicação em 14 de abril de 2023

Feira oferece produtos de artesanato e decoração produzidos pelas recuperandas – Fotos: Marcelo Sant’Anna/DPMG

A Defensoria Pública de Minas (DPMG) abriu nesta sexta-feira (14/4) a primeira edição da “Libertari – Feira de Artesanatos da Apac na DPMG”. A iniciativa é uma parceria com a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – Apac feminina de Belo Horizonte, em que as recuperandas têm a oportunidade de apresentar seus trabalhos confeccionados para o público que transita nas Unidades da Instituição.

A abertura do evento contou com a participação da defensora pública-geral Raquel da Costa Dias, do supervisor da Apac, Lucas Leite, das recuperandas e do público em geral. Também participou a coordenadora de Projetos, Convênios e Parcerias da DPMG, defensora pública Michelle Mascarenhas. Houve também contação de histórias, realizada por uma das recuperandas.

Defensora pública-geral ressaltou a importância da parceria com a Apac

A defensora pública-geral convidou as pessoas presentes a participarem da feira, ressaltando a importância da parceria entre Defensoria e Apac para a promoção da cidadania e dignidade da pessoa humana. “A gente tem essa parceria com a Apac que é exatamente a possibilidade de pessoas que estão em cumprimento de pena trabalharem e produzirem”, disse Raquel da Costa Dias.

Lucas Leite agradeceu a oportunidade e a parceria entre as instituições. “Isso é muito especial para a Apac, principalmente para as recuperandas, nessa missão nossa em trazer elas de volta para a sociedade”, ressaltou o supervisor da Apac.

A contação de histórias, que teve como público assistidas e assistidos, servidoras e servidores da Defensoria Pública de Minas, foi feita pela recuperanda Neide Aparecida, na Sala de Espera do Atendimento da Unidade I da DPMG. Ela disse que dentro da Apac se descobriu com o talento e agora segue compartilhando a arte de contar histórias.

Neide Aparecida, contadora de histórias, descobriu o talento na Apac

Izabella Junia, uma das expositoras que aprendeu a arte do crochê dentro da Apac, defende a importância do trabalho realizado pela Instituição, que proporciona dignidade. “A Apac pra gente é um recomeço. Ensina algo para recomeçarmos a vida, para nos ressocializarmos”, disse. Para ela, a parceria entre Apac e DPMG promove uma grande oportunidade para que as recuperandas mostrem que podem mudar.

A feira “Libertari” voltará a ser realizada nos próximos dia 20, na Unidade II da DPMG em Belo Horizonte (Rua Bernardo Guimarães 2.731, bairro Santo Agostinho) e no dia 28, novamente na Unidade I (Rua dos Guajajaras 1.707 – 2º andar), das 9 às 16 horas. São expostos peças de artesanatos, decoração e alimentos. É organizada por meio da Coordenadoria de Projetos, Convênios e Parcerias (CooProC).

Apac feminina de BH

A metodologia da Apac preza pela valorização humana e oferece melhores condições de recuperação às pessoas privadas de liberdade. Tem o propósito de proteger a sociedade, reabilitar os sentenciados e promover a justiça.

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