Defensoria Pública de Minas encerra atividades do ‘Agosto Lilás’ com roda de conversa e orientação em direitos em praça pública 

Por Assessoria de Comunicação em 31 de agosto de 2023

Roda de conversa no Centro Pop Lagoinha abordou os cuidados com mulheres em situação de rua, com a participação das defensoras públicas Maria Cecília Oliveira e Júnia Roman Carvalho

Roda de conversa e orientação jurídica marcaram a participação da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) no último dia das atividades da campanha Agosto Lilás realizadas nesta quinta-feira (31/8), em Belo Horizonte. A campanha celebra o mês de aniversário da Lei Maria da Penha. 

A primeira ação do dia reuniu defensoras públicas, mulheres e cuidadoras em situação de rua em uma roda de conversa sobre a retirada das filhas e filhos de mulheres nessa condição. O encontro aconteceu no Centro Pop Lagoinha. 

Embora seja uma medida provisória e que só deve ser adotada em situações excepcionais, o acolhimento institucional motivado pela vulnerabilidade social se tornou corriqueiro e fator de violações de direitos. 

As defensoras públicas Maria Cecília Oliveira, que atua na Defensoria Especializada na Defesa do Direito das Mulheres em Situação de Violência de Gênero (NUDEM-BH), e Júnia Roman, da Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH), conversaram com as mulheres presentes, informando-as sobre seus direitos e esclarecendo dúvidas. 

Além da roda de conversa, as defensoras públicas prestaram atendimento no local, com orientações jurídicas. Maria Cecília Oliveira apresentou os serviços prestados pela DPMG e pelo Nudem na defesa dos direitos das mulheres, abordou a violência doméstica e os mecanismos de proteção da Lei Maria da Penha.

Já a defensora pública Júnia Roman Carvalho falou sobre direitos humanos e deu orientações sobre a questão da retirada compulsória dos bebês de mães em situação de vulnerabilidade.

Defensora pública Bruna Oliveira distribui cartilha sobre direitos das mulheres em situação de violência durante apresentação cultural na Praça da Estação – Foto: Marcelo Sant’Anna/DPMG

Na segunda atividade do dia, a DPMG atuou como parceira de uma apresentação da Companhia de Dança do Palácio das Artes, na Praça da Estação, organizada pela Diretoria Artística da Fundação Clóvis Salgado.  

O corpo de bailarinas e bailarinos encenou pela primeira vez em praça pública o espetáculo “Poderia ser rosa”, de Henrique Rodovalho, que tem a temática da violência contra as mulheres. 

A defensora pública Bruna Helena Neves Oliveira, em atuação no NUDEM-BH, participou da iniciativa, divulgando o trabalho da Defensoria Pública de Minas Gerais na defesa dos direitos das mulheres em situação de violência e prestando orientação jurídica para as mulheres presentes. 

A defensora pública Bruna Oliveira destacou a importância de a Defensoria estar sempre presente nestas ações em praça pública, no contato direto com o público, prestando orientações e atuando como difusora dos direitos.  

“E o espetáculo de dança é uma forma lúdica, e não menos importante, de chamar a atenção para este problema mundial, que é a violência contra a mulher. Neste tipo de apresentação atingimos todas as classes sociais, idades e crenças”, ressaltou Bruna Oliveira. 

Espetáculo de dança da Companhia do Palácio das Artes abordou a temática da violência contra a mulher Foto: Marcelo Sant’Anna/DPMG

DPMG 

A Defensoria Pública de Minas Gerais presta atendimento qualificado às mulheres em situação de violência de gênero por meio de orientação jurídica e psicossocial, postulação e acompanhamento de medidas protetivas de urgência em nome das mulheres, nos termos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 

A Instituição também realiza ajuizamento de ações de família em que as mulheres sejam autoras; divórcio, guarda, alimentos, partilha de bens, reconhecimento e dissolução de união estável. 

A DPMG participa ainda de atividades extrajudiciais de educação em direitos humanos, como rodas de conversa, palestras, seminários; e atuação na Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, em prol da construção e aperfeiçoamento de políticas públicas no município de Belo Horizonte. 

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