Nesta quarta-feira (26/4), o defensor público Luís Renato Braga Arêas Pinheiro representou a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) na audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A audiência, realizada para debater a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista – TEA, destacou a necessidade de as pessoas autistas serem ouvidas na sociedade. Houve também discussões em torno da aceitação à condição autista e atenção ao envelhecimento de mães e cuidadores dessas pessoas, que precisam de assistência do Estado, cabendo a este oferecer estrutura.
Luís Renato é titular da Coordenadoria Estadual da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, da DPMG. Também atua como coordenador-geral da Rede de Proteção da Pessoa com Deficiência das Instituições do Sistema de Justiça e Instituições Públicas do Estado de Minas Gerais; membro da Comissão Especial do Direito das Pessoas com Deficiência da Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos (Anadep) e gestor do projeto “Inclusão Verde Mundo”.
O defensor público ressaltou a importância da presença de pessoas autistas na audiência, podendo falar diretamente por si a respeito de suas questões, dificuldades, experiências, bem como a importância do ouvir. “A gente tem que funcionar – Defensoria, Ministério Público, instituições do Sistema de Justiça, instituições públicas – como um amplificador das pessoas. Fazer com que essas pessoas tenham vozes e sejam ouvidas perante toda a sociedade”, enfatizou.
Mesmo sendo pai de um menino autista e defensor na área técnica da causa, Luís Renato esclarece que não se sente à vontade para falar em nome do filho. Para o defensor, “a fala direta já devia ser algo natural na sociedade; portanto, a mudança de panorama se dará a partir do momento em que as pessoas destinatárias de políticas públicas ocupem o lugar que pertence a elas”.
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Com informações ALMG.