Em continuidade às ações de enfrentamento às consequências das fortes chuvas que atingiram Minas Gerais nos últimos dias, o Núcleo Estratégico para Proteção aos Vulneráveis em Situações de Crise da DPMG solicitou informações relativas à Ilha do Rio Doce, que integra o Distrito de Cordeiro de Minas pertencente ao município de Caratinga, na região do Vale do Aço.
No dia 13 de janeiro, a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) realizou atendimento às pessoas da comunidade da Ilha do Rio Doce, fazendo a escuta dos moradores por videoconferência.
A comunidade apontou que, por sua localização afastada da sede do município, por vezes tem dificuldade de ser visibilizada e atendida em suas necessidades, o que se agrava em razão das chuvas intensas nos últimos dias que causaram enchentes.
Os moradores relataram que as enchentes causam maior temor em decorrência da presença de rejeitos oriundos do rompimento da barragem da mina de Fundão, em Mariana, existindo ainda depósito de rejeitos na calha do Rio Doce e a necessidade de apoio para que sejam efetivamente atendidos.
Em ofício enviado nesta sexta-feira (14/1) à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos de Caratinga, a DPMG solicita informações sobre as medidas adotadas para desobstrução e limpeza das vias e para a reconstrução da infraestrutura local. O documento indaga ainda se foi adotado algum protocolo específico em consideração à presença de rejeitos oriundos do rompimento da barragem da mina de Fundão.
A Defensoria Pública pede respostas documentadas no prazo de dez dias.
Assinam o oficio as defensoras públicas Carolina Morishita e Nathalia de Paula Moreira Frattezi, e os defensores públicos Matheus Leroy de Castro Braga, Victor Matthaus Moreira Silva Cunha e Victor Ribeiro Nogueira.
Clique para ler o ofício.