DPMG participa da XVII Jornada Lei Maria da Penha e propõe ações para enfrentamento da violência contra a mulher

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O encontro reuniu magistrados e magistradas, delegados e delegadas, promotores e promotoras, defensoras e defensores públicos, advogados e advogadas e outros profissionais que atuam na área de violência contra a mulher para expor, debater e buscar soluções, no sentido de promover o melhor cumprimento à Lei Maria da Penha 

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) participou da XVII Jornada Lei Maria da Penha, que aconteceu nos dias 7 e 8 de agosto, em Fortaleza. 

Promovida desde 2007 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Jornada acontece anualmente para celebrar o aniversário da Lei Maria da Penha. Ao final de cada edição, é produzida uma Carta onde são apresentadas as propostas de ação para aprimorar a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres. 

O evento contou com a participação das defensoras públicas de Minas Gerais Samantha Vilarinho, coordenadora Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (CEDEM), e Maria Cecília Oliveira, titular da Defensoria Especializada de Defesa dos Direitos das Mulheres em Situação de Violência de Gênero (NUDEM-BH). 

Defensoras públicas de Minas Gerais com atribuição na defesa dos direitos das mulheres (1ª e 3ª posições, à direita) participaram da jornada 

A edição deste ano teve a presença da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Rosa Weber, e trouxe painéis relacionados ao Poder Judiciário, tecnologia e perspectiva de gênero no enfrentamento da violência contra as mulheres. Também foram realizadas oficinas sobre o tema. 

O evento contou com a presença da biofarmacêutica cearense Maria da Penha, cuja história está diretamente ligada à criação da Lei que leva o seu nome (Lei n. 11.340/2006). 

No entendimento da defensora pública Samantha Vilarinho, o papel da Defensoria Pública de Minas Gerais foi essencial para a elaboração dos enunciados aprovados com as propostas de ações para aprimorar a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres.