A importância de perceber o momento socioeconômico atual de Minas Gerais e do Brasil para construir um planejamento estratégico de resultados. Esta foi a tônica da palestra “Construção do Planejamento Estratégico da DPMG: Cenários do contexto econômico e social para o novo ciclo”, realizada nesta terça-feira (31/5) pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).
O encontro aconteceu por meio da Escola Superior (Esdep-MG) e remete ao II Planejamento Estratégico, que será elaborado pela Fundação João Pinheiro (FJP), no período de 2023-2025.
O evento foi aberto pela defensora pública-geral de Minas Gerais, Raquel da Costa Dias, que agradeceu a participação das convidadas e convidados e evidenciou a importância da abordagem a respeito do planejamento estratégico da Instituição.
Os palestrantes foram a atual diretora de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro, bacharel e pós-doutorado em Economia, Eleonora Cruz Santos; e o doutor em Sociologia e Política, professor e pesquisador da FJP, Bruno Lazzarotti Diniz Costa.
Em sua apresentação, a professora Eleonora Santos destacou a importância de se refletir a respeito do planejamento estratégico, bem como o contexto econômico nesta reflexão. “O planejamento perdura mais quando temos mais consciência do que queremos construir”, reforçou.
Além disso, ela falou também sobre o contexto internacional e os aspectos que mudaram o ambiente global; dados e recortes de comparação à economia nacional e estadual; taxas de desocupação e análise do futuro do trabalho e empregos emergentes.
Dando continuidade ao tema, o professor Bruno Lazzarotti falou sobre a desigualdade, pobreza e os desafios sociais para Minas Gerais em um cenário anterior e posterior à pandemia. Ele reforçou, por meio de gráficos, os índices de renda e pobreza do Brasil e de Minas Gerais.
O professor destacou a importância de forças das políticas públicas e sociais de apoio à população mais vulnerável do país, visando, principalmente, à equidade social. Ele ainda fez uma análise do auxílio emergencial, durante o início da pandemia e após as mudanças deste benefício neste ano, o que voltou a gerar aumento dos índices da extrema pobreza e insegurança alimentar no país.
Paola Mariano (estagiária sob a supervisão da Ascom/DPMG)