Palestra promovida pela DPMG reúne especialistas para abordar visibilidade e garantia de direitos da pessoa trans

Por Assessoria de Comunicação em 31 de janeiro de 2024

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio da sua Escola Superior (Esdep), promoveu na manhã desta quarta-feira (31/1) uma palestra alusiva ao “Dia Nacional da Visibilidade Trans”, celebrado no dia 29 de janeiro. Com o tema “Visibilidade Trans e Garantia de Direitos”, o encontro aberto ao público foi realizado via Teams, com transmissão simultânea no canal da DPMG no Youtube (c/defensoriamineira). 

Participaram como palestrantes a doutora em Psicologia Social do Trabalho e das Organizações, Jaqueline Gomes de Jesus; a defensora pública da DPMG, membra das Comissões de Diversidade Sexual e para Assuntos Internacionais da ANADEP, Mônica Alves da Costa; e a assessora de Administração Estratégica e Inovação e integrante da Câmara de Estudos Institucionais e Estudos de Controle de Constitucionalidade e Convencionalidade, defensora pública Mariana Carvalho de Paula de Lima. A mediação foi feita pelo coordenador da Câmara de Estudos de Igualdade Étnico-Racial, de Gênero e de Diversidade Sexual da DPMG, defensor público João Mateus Silva Fagundes Oliveira.

Participaram da palestra o defensor público João Mateus Oliveira, as defensoras públicas Mariana Lima e Mônica Costa, e a doutora em Psicologia do Trabalho, Jaqueline de Jesus

O evento teve como objetivo desenvolver uma compreensão profunda sobre as questões relacionadas à identidade de gênero e a influência direta na saúde mental de pessoas trans, além de sensibilizar os defensoras e defensores públicos para os desafios jurídicos específicos enfrentados por este público, incluindo discriminação e acessibilidade a serviços de saúde mental.

Clique aqui para assistir ao evento na íntegra.

Dossiê da violência

Segundo dados da Agência Brasil, apenas em 2023 foram registradas 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7% em relação a 2022, quando houve 131 casos.

Os dados são da 7ª edição do “Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2023 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra)”, divulgado na última segunda-feira (29) no Ministério dos Direitos Humanos, como parte da programação dos 20 anos do Dia da Visibilidade Trans.

Em 2023, a média foi de 12 assassinatos de trans por mês, com aumento de um caso por mês, em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, dos 145 homicídios ocorridos no ano passado, cinco foram cometidos contra pessoas trans defensoras de direitos humanos.

No ano passado, também foram registradas pelo menos 69 tentativas de homicídio – 66 contra travestis e mulheres trans, além de três homens trans/pessoas transmasculinas (aqueles que, ao nascer, foram designadas como sendo do sexo feminino, mas se identificam com o gênero masculino).

Dia Nacional da Visibilidade Trans

A celebração da data teve início em 29 de janeiro de 2004, dia em que foi organizado em Brasília o ato nacional para lançamento da campanha “Travesti e Respeito”.

Intitulado como “Janeiro Lilás”, o mês é dedicado à visibilidade dos transexuais, com o objetivo de buscar a sensibilização da sociedade por mais conhecimento e reconhecimento das identidades de gênero, lutando contra os estigmas e a violência sofrida pela população transesxual e travesti.

Mateus Felipe – Jornalista/DPMG.

Compartilhar com:
Tags:

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS

Utilizamos cookies neste site para: melhorar a funcionalidade, personalizar a experiência de navegação, analisar o tráfego e para efeitos de marketing e publicidade personalizada. Veja nossa Política de Privacidade.

Cookies estritamente necessários: São aqueles cookies que permitem a você navegar pelo site e usar recursos essenciais, como áreas seguras, por exemplo. Esses cookies não guardam quaisquer informações sobre você que possam ser usadas em ações de comunicação de produto ou serviço ou para lembrar as páginas navegadas no site.

Os cookies de estatísticas, ou análises, traduzem as interações dos visitantes em relatórios detalhados de comportamento, de maneira anônima.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

A opinião do cidadão é importante para a constante melhoria dos serviços. Para críticas, sugestões ou esclarecer dúvidas, Fale com a Defensoria.