Como parte da programação do Setembro Verde (campanha pela inclusão da pessoa com deficiência), o defensor público Luis Renato Braga Arêas Pinheiro, titular da Coordenadoria Estadual da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), participou de um podcast do canal no YouTube “Montando um Time”. Ele falou sobre a atuação institucional em favor de pessoas neuroatípicas nas áreas de saúde, educação e segurança.
O canal foi criado pelo procurador de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Gustavo Lavorato, que tem um podcast voltado a questões relacionadas à família e crianças neuroatípicas (autistas, em especial).
Luis Renato Arêas atua também como coordenador-geral da Rede de Proteção da Pessoa com Deficiência das Instituições do Sistema de Justiça e Instituições Públicas do Estado e é membro da Comissão Especial do Direito das Pessoas com Deficiência da Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos, além de gestor do projeto “Inclusão Verde Mundo – Rede em Proteção”, da DPMG.
A conversa girou em torno da importância e necessidade de capacitação técnica dos profissionais que atendem as pessoas com autismo, bem como, toda a sociedade com intuito de evitar o discurso capacitista.
Luis Renato evidenciou que a capacitação faz parte da lei de inclusão. “É importante essa equipe multidisciplinar. A capacitação é fundamental. Isso está na Lei Brasileira de Inclusão, a necessidade da capacitação. Está lá especificado”, enfatizou. “Mas essa capacitação precisa ser bem feita, o que tem sido um problema, já que na prática nos deparamos com a falta de conhecimento geral, e isso implica nos resultados e boas práticas na educação inclusiva”, alertou.
O defensor público também destacou a atuação conjunta das instituições pela garantia dos direitos da pessoa com deficiência. “Eu sou um entusiasta da atuação em rede. Acho que só vai mudar o panorama, principalmente na educação, a partir do momento que a gente tem uma escola verdadeiramente inclusiva. E para ser inclusiva, ela tem que ser uma escola plural, com a atuação da equipe multidisciplinar em apoio à prática pedagógica”, esclareceu.
Assista ao podcast na íntegra: