Com participação da DPMG, assassinato de Marielle Franco e violência política contra mulher pautam audiência na Assembleia de Minas

Por Assessoria de Comunicação em 15 de março de 2023

A coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (CEDEM), da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), defensora pública Samantha Vilarinho, participou de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (14/3), no dia em que se completaram cinco anos do assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

A reunião foi realizada para homenagear a vereadora carioca, cobrar esclarecimentos sobre o assassinato e pedir pelo fim da violência política contra as mulheres. A audiência foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG e contou com a presença de deputadas, vereadoras, representantes do Governo Estadual e lideranças de movimentos pelos direitos humanos.

Samantha Vilarinho falou sobre a Lei 14.192, de 2021, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher e assegurar a participação de mulheres em debates eleitorais, além de apresentar dados referentes à violência de gênero contra as candidatas nas eleições de 2020.

“No dia em que se completaram cinco anos da morte de Marielle Franco, símbolo da luta contra a violência política de gênero, achei importante conectar a falta de representatividade de mulheres a esses atos de violência política praticados contra elas, sobretudo contra as mulheres negras, lésbicas e transgênero”, explicou a defensora pública.

Defensora Samantha Vilarinho participou, junto com lideranças políticas e de movimentos de defesa dos direitos humanos, da audiência pública em homenagem a Marielle Franco. Fotos: Sarah Torres/ALMG

Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos a tiros, em 2018, em uma emboscada no Rio de Janeiro. As investigações apontaram o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio de Queiroz como executores do crime, mas o mandante não foi revelado. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.

Sua luta foi destacada em vários momentos, bem como a impunidade do crime ser um fator que sustenta vários outros casos de violência contra as mulheres. As participantes apresentaram dados que dimensionam esta violência e também destacaram as ameaças sofridas em suas jornadas políticas.

A 1ª vice-presidente da ALMG, deputada Leninha, anunciou medidas para fortalecer o combate à violência política e a reinstalação da bancada feminina e da Comissão de Ética da ALMG para, segundo ela, construir mecanismos de combate à violência política contra as mulheres.

Com informações da ALMG.

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