A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio da sua Escola Superior (Esdep) e da Câmara de Estudos de Igualdade Étnico-Racial, de Gênero e de Diversidade Sexual, promoverá a Roda de Conversa em celebração ao “Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha”. O evento será realizado no dia 30 de julho, às 17h, e acontecerá de forma virtual, com transmissão ao vivo pelo canal da Defensoria Pública no YouTube (c/defensoriamineira).
O mediador do evento será João Mateus Silva Oliveira, defensor público e coordenador da Câmara de Estudos de Igualdade Étnico-Racial, de Gênero e de Diversidade Sexual da DPMG. A palestrante convidada é Etiene Martins, jornalista, doutoranda e mestre em Comunicação e Cultura.
O evento também contará com a presença de duas debatedoras: Ana Cláudia da Silva A. Storch, defensora pública em atuação na Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais, e a defensora pública e presidente da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP-MG), Marolinta Dutra.
O objetivo do evento é reconhecer e valorizar a luta das mulheres negras, latino-americanas e caribenhas; promover a conscientização e a sensibilização sobre as questões de gênero e raça; destacar os desafios específicos enfrentados pelas mulheres negras, latino-americanas e caribenhas, incluindo discriminação racial, violência de gênero e desigualdade social; informar e educar o público sobre as dinâmicas de opressão e os caminhos para a superação dessas barreiras.
Além disso, a roda de conversa visa fortalecer a atuação das defensoras e defensores públicos na promoção dos direitos das mulheres negras e fomentar a participação e o protagonismo das mulheres negras em diversos espaços sociais.
Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
Celebrada em 25 de julho, a data foi instituída em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana. Este encontro reuniu mulheres negras de diversas partes da América Latina e do Caribe com o objetivo de discutir temas como racismo, machismo, discriminação e desigualdade social.
No Brasil, a data ganhou um significado especial com a instituição do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, também celebrado em 25 de julho. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no século XVIII e se destacou pela sua resistência contra a escravidão. A criação do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, em 2014, reforçou a importância da data e ampliou a visibilidade das questões das mulheres negras no país.