A defensora pública Ana Cláudia da Silva Alexandre Storch, em atuação na Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH) e que desenvolve um trabalho na defesa dos povos e comunidades tradicionais, realizou nos meses de janeiro e fevereiro duas mesas de diálogos com a participação de vários órgãos e entidades na tentativa de viabilizar extrajudicialmente as demandas por direitos e políticas públicas de dois grupos tradicionais.
As comunidades são a Aldeia Kamakã Kaê Há Púá, cujo território se localiza no município de Esmeraldas, no imóvel denominado Fazenda Santa Tereza, onde também funciona a instituição FUCAM – Fundação Caio Martins; e o Quilombo urbano Luízes, cujo território se localiza na Capital, no Bairro Grajaú.
No dia 28 de fevereiro, Ana Cláudia Storch visitou, acompanhada pela defensora pública Carolina Morishita e pelo defensor público federal João Márcio Simões, o Quilombo Sanhudo, cujo território fica na região conhecida como Tejuco, em Brumadinho. Na oportunidade, foi realizada reunião com a comunidade, a assessoria técnica da Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (AEDAS) e apoiadores.
A comunidade quilombola foi certificada recentemente pela Fundação Palmares, mas apesar de fazer parte como atingida dos atendimentos dos órgãos do Sistema de Justiça pós-rompimento de barragem, ainda não é considerada no procedimento e no conflito com a Vale.