Balanço dos números da Operação Átria, divulgado em abril pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, revela que os atendimentos a mulheres em situação de violência tiveram aumento de 63% neste ano, com 129,9 mil registros em março de 2024, contra 79,5 mil no mesmo período em 2023.
Ao todo, foram realizadas diligências em 1.765 municípios, com 10,4 mil prisões e 179 apreensões de menores infratores. O número de medidas protetivas de urgência solicitadas foi de 68 mil, contra 37,9 mil em 2023. Foram 30,8 mil denúncias apuradas, contra 17,4 mil no ano anterior.
Realizada anualmente no mês de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Átria une forças de segurança e instituições parceiras no combate a crimes contra as mulheres em todo o território brasileiro.
Em Minas Gerais, a ação é integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros Militar, Defensoria Pública, Ministério Público, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.
As principais ocorrências em Minas foram: descumprimento de medida protetiva de urgência, ameaça, lesão corporal, injúria, sequestro e cárcere privado, perseguição, estupro e feminicídio.
Neste ano, a Defensoria Pública mineira realizou 1.719 acolhimentos/atendimentos durante a operação. Fez 13 encaminhamentos externos, participou de 270 atividades de educação e teve 72 participações em rede. A DPMG realizou, ainda, 29 audiências, acompanhou 47 medidas protetivas de urgência, distribuiu 15 e complementou 10. Foram 33 iniciais de família distribuídas pela Instituição e 2 materiais educativos elaborados.
Em Minas Gerais, a Operação Átria realizou 5.800 diligências, atendeu 15.282 vítimas, cumpriu 58 mandados de busca e apreensão, resgatou 8 vítimas e apurou 463 denúncias. Foram feitas 200 prisões em flagrante delito e 4 prisões preventivas.
Alessandra Amaral – Jornalista DPMG.