DPMG celebra sanção de lei que garante gratuidade em Minas Gerais para alteração de registro civil de pessoas trans  

Por Assessoria de Comunicação em 11 de janeiro de 2024

Pessoas transexuais e travestis já podem fazer a retificação de nome e gênero gratuitamente em Minas Gerais. O benefício foi conquistado com a sanção recente de alterações da Lei 15.424/2004. 

Como instituição que atua em prol dos direitos referentes à diversidade sexual e homoafetividade, a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) celebra o avanço, que garante o direito à dignidade da pessoa humana, à identidade e à personalidade das pessoas trans. 

Breve histórico 

Em 2018, decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a retificação de nome, de gênero, de pessoas transexuais e travestis diretamente no cartório.  

O Provimento 73 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou o procedimento, dispondo que a gratuidade para quem não tiver condições de arcar com as custas e emolumentos do procedimento será atrelada à legislação estadual. 

Em Minas Gerais, conforme entendimento do Tribunal de Justiça, a legislação tributária não permitia a gratuidade, sendo necessária sua alteração.  

Em 2023, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais apresentou projeto de lei, com reestruturações nos serviços cartorários. Com a aprovação da proposição, foi garantida a gratuidade de retificação do registro civil de pessoas trans. A hipossuficiência poderá ser constatada pela Defensoria Pública do Estado ou pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS). 

Conforme explica o defensor público Vladimir Rodrigues, “esse direito já foi ofertado à população desde 2018, então atualmente só está sem retificação quem realmente não tem condições financeiras. Esta legislação é civilizatória do Estado de Minas em relação à população transexual e travesti”. 

A retificação de nome e gênero é um divisor de águas na vida da pessoa. Os documentos adequados de acordo com essa identidade de gênero a tornam mais cidadã, facilitando o convívio em sociedade e o acesso a outros direitos, como escola, educação, mercado de trabalho, saúde.  

Alessandra Amaral – Jornalista DPMG. 

Compartilhar com:
Tags:

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS

Utilizamos cookies neste site para: melhorar a funcionalidade, personalizar a experiência de navegação, analisar o tráfego e para efeitos de marketing e publicidade personalizada. Veja nossa Política de Privacidade.

Cookies estritamente necessários: São aqueles cookies que permitem a você navegar pelo site e usar recursos essenciais, como áreas seguras, por exemplo. Esses cookies não guardam quaisquer informações sobre você que possam ser usadas em ações de comunicação de produto ou serviço ou para lembrar as páginas navegadas no site.

Os cookies de estatísticas, ou análises, traduzem as interações dos visitantes em relatórios detalhados de comportamento, de maneira anônima.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

Os cookies ajustam o site a serviços de terceiros, como links em redes sociais, comentários, chatbots, etc.

A opinião do cidadão é importante para a constante melhoria dos serviços. Para críticas, sugestões ou esclarecer dúvidas, Fale com a Defensoria.