Palestras e debates sobre tecnologia e informação com foco nas Defensorias Públicas estão sendo transmitidas pelo Youtube
Acontece nesta quinta-feira (1º/12) o terceiro e último dia do Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação das Defensorias Públicas (Enastic). A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) sedia o evento, que reúne Defensorias Públicas de todo o país e profissionais da área de Tecnologia da Informação para debater os desafios da transformação digital e o desenvolvimento colaborativo para o futuro.
Ao abrir a programação do dia, a defensora pública-geral de Minas, Raquel da Costa Dias, destacou a importância de se discutir inovação no âmbito das Defensorias do Brasil e observou que o encontro “já está sendo histórico e marcante para as Defensorias, principalmente pelo ponto de vista dos cases que surgiram aqui e de vários outros que estão sendo idealizados e gestados”.
Para o presidente do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), Florisvaldo Júnior, presente na abertura do terceiro dia do evento, o Enastic traz um novo parâmetro para as Defensorias Públicas brasileiras, agregando significativamente em seus processos de transição acentuados pela pandemia.
“As Defensorias vêm caminhando nesse sentido e também no desafio de promover o acesso para o público excluído digital. O Enastic vem despertar um gatilho nas Defensorias para trabalhar todo o potencial da tecnologia da informação a bem do usuário destinatário final dos nossos serviços”, afirmou Florisvaldo, defensor público-geral de São Paulo.
O subdefensor público-geral de Minas, Nikolas Katopodis, observou que as “Defensorias Públicas também fazem inovação e tecnologia e, o mais importante, para reverter para a sociedade e para o cidadão”. Para ele, o trabalho que o Judiciário Exponencial tem feito no sistema de justiça é fundamental e tem proporcionado uma mudança de perspectiva para melhor.
“O que tem sido discutido aqui e as conclusões a que chegamos vão refletir nas Defensorias e nos levam a momentos exponenciais, do ponto de vista colaborativo, da horizontalidade, da convergência e da economia de recursos ou sua melhor destinação, para nossa finalidade que é atender bem o usuário”, afirmou Katopodis.
Finalizando a abertura, o advogado, ativista de inovação e idealizador do Judiciário Exponencial, Ademir Piccoli, enfatizou que “muito mais do que tecnologia, inovação é colocar o cidadão no centro das atenções”. Nesse sentido, Ademir pontuou ainda a necessidade de se melhorar a comunicação e facilitar a linguagem.
“Existe uma distância enorme entre o que as instituições de justiça imaginam que a sociedade enxerga e o que o cidadão vê na realidade. É preciso ter o canal de acesso e, em paralelo, melhorar a comunicação”, observou Ademir Piccoli.
A programação do Enastic segue até o final do dia e pode ser acompanhada pelo YouTube. Clique abaixo para assistir.
Alessandra Amaral – Jornalista / DPMG