Roda de conversa em celebração ao Dia da Consciência Negra aborda direitos com participação de quilombolas. Veja no canal da DPMG

Por Assessoria de Comunicação em 18 de novembro de 2022

Para marcar o dia 20 de novembro – Dia da Consciência Negra – a Defensoria Pública de Minas Gerais realizou o evento “Arte, Cultura e Consciência Negra” como parte do projeto “Por uma Defensoria Antirracista”, priorizando a arte e a cultura negra como premissa da luta antirracista.

A programação aconteceu nesta sexta-feira (18/11) e trouxe, além da roda de conversa sobre defesa dos direitos dos Quilombos em BH, apresentações culturais dos Quilombos e de Grupo de Congado, feira de artesanato e exposição de Arte Negra.

A iniciativa foi da Câmara de Estudos de Igualdade Étnico-Racial, Identidade de Gênero e Diversidade Sexual, com o apoio da Coordenadoria de Projetos, Convênios e Parcerias (CooProC).

Na abertura da roda de conversa, a defensora pública-geral Raquel da Costa Dias falou sobre a necessidade de espaços de diálogo dentro da Defensoria Pública para que a instituição seja, efetivamente, antirracista e garantista. “Que a nossa conduta nos processos judicias, defendendo tantas pessoas em situação de vulnerabilidade, reflita também internamente. Que aqui seja um espaço de crescimento para toda e qualquer população e que as oportunidades, dentro da Defensoria Pública, sejam efetivamente igualitárias a todos”. 

Defensora pública-geral Raquel da Costa Dias abriu o evento. Fotos: Marcelo Sant’Anna/DPMG

A defensora pública Marolinta Dutra, coordenadora da Câmara de Estudos, ressaltou que é preciso reconhecer a importância dos povos negros na formação cultural brasileira, em especial de Minas Gerais. “Promover a cultura de raiz africana é garantir visibilidade às pessoas pretas, tanto no olhar do passado, celebrando as festas populares e a ancestralidade, quanto no presente, fomentando a diversidade artística como ponto crucial para a promoção da igualdade racial”, afirmou.

Defensora pública Marolinta Dutra durante sua fala

Roda de Conversa

O debate teve como objetivo dialogar para entender as demandas, necessidades e especificidades dos quilombos urbanos de Belo Horizonte.

A roda de conversa foi conduzida pela defensora pública Ana Cláudia Alexandre Storch, em atuação na Defensoria Especializada de Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais. Participaram, ainda, a deputada Andreia de Jesus e representantes quilombolas: Gláucia, do Quilombo Souza; Míriam e Rodrigo, do Quilombo dos Luízes; Luciana, do Quilombo Matias; e Cássia, do Quilombo Manzo. 

Clique aqui para assistir a roda de conversa na íntegra.

Defensora pública Ana Cláudia Storch mediou a roda de conversa

Feira de Artesanato e apresentações culturais

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