Plenária reúne especialistas na Defensoria Pública e discute melhorias no atendimento socioeducativo em Minas Gerais 

Por Alessandra Amaral em 4 de julho de 2024

DPMG sedia reunião plenária do Fórum Permanente do Socioeducativo de BH – Fotos: Marcelo Santa’Anna/DPMG

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio da sua Escola Superior (Esdep) e do Fórum Permanente do Socioeducativo de BH, promoveu na manhã desta quinta-feira (4/7) a reunião plenária intitulada “Adolescências e Socioeducação: Decolonizando as nossas Práticas”. O evento foi realizado no auditório da DPMG. 

A plenária contou com a mediação de Natalia Ferri, psicóloga e analista de políticas públicas da PBH. Os palestrantes incluíram Andréa M. C. Guerra, do PSIACIS/UFMG; André Luiz Gomes Lucio, agente comunitário de saúde e liderança comunitária na região leste; e Jacqueline de Oliveira Moreira, doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP e pós-doutora em Teologia pela Faculdade Jesuíta. 

O evento foi aberto ao público e realizado de forma híbrida, permitindo a participação tanto presencial quanto virtual, com transmissão ao vivo pelo YouTube no canal da Defensoria Pública de Minas Gerais. 

A iniciativa visou promover discussões sobre práticas decoloniais que envolvem uma abordagem crítica em relação às hierarquias e desigualdades sociais, culturais e econômicas, buscando promover a igualdade de oportunidades e direitos para todos, no contexto da socioeducação de adolescentes. 

A coordenadora-geral do Fórum e coordenadora da Defensoria Especializada dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes– Ato Infracional, defensora pública Ana Paula Coutinho Canela e Souza, explicou que a terceira plenária do Fórum Permanente do Socioeducativo reuniu diversas instituições para pensar na melhoria do atendimento do sistema em Belo Horizonte. Ela destacou que, apesar de as discussões serem focadas em BH, elas têm influência em outras redes além da cidade. Ana Paula afirmou que o objetivo maior é expandir o conhecimento e alinhar ideias com redes para além de BH, especialmente considerando que muitos adolescentes atendidos em BH retornam para seus territórios no interior. 

Defensora pública Ana Paula Coutinho Canela e Souza: “A intenção é expandir o conhecimento e alinhar ideias com redes para além de BH”

A proposta do fórum deste ano é trabalhar a questão do racismo estrutural e sua influência na socioeducação. A defensora enfatizou a importância de desconstruir práticas tradicionais para lidar de forma mais justa e igualitária com os adolescentes, especialmente considerando os desafios enfrentados por eles devido às desigualdades e injustiças sociais, atravessadas pelo racismo. 

Clique aqui para assistir a reunião plenária na íntegra. 

Mateus Felipe – Jornalista/DPMG. 

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