Lideranças femininas do Poder Público falam sobre vivências e desafios em roda de conversa na Defensoria Pública de Minas

Por Assessoria de Comunicação em 8 de março de 2023

Encontro abriu a série de eventos da Instituição em celebração ao Dia Internacional da Mulher

A necessidade de mulheres e homens se unirem na luta pela equidade de gêneros foi observada de forma unânime pelas mulheres participantes da roda de conversa “Lideranças no Poder Público” promovida pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), nesta quarta-feira, 8 de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher.

Defensoras, defensores públicos, servidoras, servidores e autoridades lotaram o auditório da Instituição, em Belo Horizonte, para ouvir representantes da Defensoria mineira, dos Poderes Executivo e Judiciário e da academia, em uma conversa leve e reveladora sobre suas histórias, trajetórias, desafios, propósitos e perspectivas na construção de um mundo melhor.

Homens e mulheres se reuniram na DPMG para a roda de conversa – Fotos Marcelo Sant’Anna/DPMG

O encontro foi conduzido pela defensora-geral de Minas Gerais, Raquel da Costa Dias, que dividiu a roda de conversa com a presidente do Serviço Social Autônomo (Servas), Christiana Renault; a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, desembargadora Mônica Sifuentes; a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto; a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, Sandra Regina Almeida; e a 3ª vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta.

Mulheres líderes no Poder Público participantes da roda de conversa

Ao abrir o evento, a defensora-geral Raquel da Costa Dias contou que a ideia da roda de conversa surgiu após sua participação em outros encontros de mulheres, em que percebeu “como o público em geral ainda desconhece quantas mulheres maravilhosas nós temos no Estado de Minas Gerais e em posições de liderança. Mulheres que fazem a diferença na vida de milhares de mineiras e mineiros”.

Entre outros pontos, a defensora-geral salientou a característica multitarefa das mulheres, que são capazes de tomar conta dos filhos, entregar resultados no trabalho e voltar para casa felizes. Observou que as mulheres são diferentes entre si e pontuou que cada uma deve ser livre para fazer suas escolhas sem julgamentos, delas próprias e dos homens.

Raquel da Costa Dias mencionou a presença de diversos homens na plateia, lembrando o quanto é importante que “as mulheres falem sobre os desafios que enfrentam no mundo atual, não apenas entre si, mas para os homens também”.

Defensora-geral de Minas, Raquel da Costa Dias, acompanhada por “mulheres que dedicam a vida à causa pública e transformam a vida de milhares de mineiros e mineiras”

A diferença do tratamento dispensado às mulheres nos meios técnico e político foi pontuada pela secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, em seu relato sobre sua trajetória profissional. A secretária chamou a atenção para a importância de se construir uma cultura social que possibilite que as mulheres sejam o que quiserem. “É necessário permitir às mulheres o que os homens têm hoje”, afirmou.

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto

A presidente do Servas, Christiana Renault, lembrou que, a despeito da evolução da sociedade em questões de diferença de gênero, existe um resíduo de preconceito que não é percebido por muitas das pessoas que o exercem. “Nós ainda temos muitas barreiras e temos que enfrentá-las sem abrir mão de nada do que temos”.

Presidente do Servas, Christiana Renault

A presidente do TRF-6, desembargadora Mônica Sifuentes, afirmou que sua história não é muito diferente das de outras mulheres que têm que trabalhar dobrado para alcançarem os cargos que ocupam. Observou que “nós, mulheres, enfrentamos situações que nos impõem desafios, mas também nos convidam a crescer”.

Presidente do TRF-6, desembargadora Mônica Sifuentes

Algumas situações vivenciadas pelas mulheres, como serem frequentemente interrompidas, assédio e terem a autoria de suas opiniões ignoradas foram lembradas pela reitora da UFMG, Sandra Regina Almeida. “Todos nós, homens e mulheres, temos a missão de chamar a atenção para essas situações inadequadas”, disse. A reitora destacou que há expressivas diferenças entre as mulheres e que é necessário construir espaço de fala e pertencimento para todas, especialmente as silenciadas e invisibilizadas.

Reitora da UFMG, Sandra Regina Almeida

A 3ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, fez um relato descontraído e emocionado dos desafios enfrentados em sua trajetória pessoal e profissional. Entre outros pontos, a desembargadora observou que as mulheres carregam consigo uma necessidade de perfeição e que ela se coloca sempre como aprendiz. “Nunca pude comemorar muito minhas vitórias, sempre achei que eram obrigação”, disse.

3ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta

A roda de conversa, realizada com o apoio da Escola Superior da DPMG, foi transmitida ao vivo pelo canal da DPMG no YouTube. Clique aqui para assistir ao evento na íntegra e conhecer as ricas experiências de vida relatadas pelas participantes.

Autoridades, membros da Administração da DPMG, defensoras, defensores públicos, servidoras e servidores acompanharam o evento presencialmente

Alessandra Amaral – Jornalista / DPMG

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