No dia 31 de julho (segunda-feira), o canal da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) no YouTube exibirá o painel “Conversas de Direitos Humanos: Combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo contemporâneo e por uma migração segura e ordenada”. A live terá início às 19h e a intenção é informar a população em geral sobre o tema.
Promovida pela Câmara de Estudos de Direitos Humanos (CEDH) e pela Defensoria Especializada de Direitos Humanos Coletivos e Socioambientais (DPDH), a live será mediada pela defensora pública da DPDH e membra da Câmara de Estudos de Direitos Humanos da DPMG e do Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo do Estado de Minas Gerais (COMITRATE), Rachel Aparecida de Aguiar Passos.
Juliana Rocha, membra da Agência da ONU para as Migrações (OIM-ONU), será palestrante ao lado da professora doutora Fernanda Melo, integrante da Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da UFMG.
Uma das maiores violações aos Direitos Humanos (DHs), o tráfico de pessoas é uma questão internacional e expõe as vítimas à exploração, ao trabalho forçado, à extorsão, à servidão por dívida e à violência. O crime acomete principalmente mulheres e crianças, que viram alvos de exploração sexual e extração de órgãos humanos para transplantes.
É preciso lutar pela garantia de que processos migratórios sejam realizados com segurança e de forma ordenada e regularizada, e minimizar possíveis situações criminosas de tráfico de pessoas e xenofobia.
Além disso, atualmente, milhares de brasileiros estão vulneráveis à situação de trabalho escravo ou análogos à escravidão. O tema é cada vez mais relevante, debatido e esclarecido. São considerados trabalhadores escravos aquelas pessoas cuja dignidade humana é afetada em situação de trabalho, seja por condições humilhantes e inseguras, ou pela criação de dependência, como o endividamento.
A Defensoria Pública atua ativamente na identificação e no combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo contemporâneo, bem como no acolhimento e na assistência às vítimas.
Mais informações em: https://www.instagram.com/OIMBrasil/ e https://www.instagram.com/clinicatrabalhoescravo/.
