A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), por meio de sua Escola Superior (Esdep MG), em parceria com a Coordenadoria Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (CEDEM), da DPMG, promoveu na tarde da última sexta-feira (26/5) o “Encontro sobre Saúde Sexual e Dignidade Menstrual”.
O evento abordou a educação em direitos destinada ao público em geral, especialmente defensoras públicas e defensores públicos, servidoras administrativas e servidores administrativos, estagiárias e estagiários, adolescentes trabalhadoras e trabalhadores, estudantes universitários, movimentos sociais e pessoas atendidas pela Defensoria Pública.
A mesa de abertura do encontro sobre Saúde Sexual e Dignidade Menstrual foi formada pela assessora institucional da DPMG, defensora pública-auxiliar da Defensoria-Geral, Diana de Lima Prata Camargos; a assessora da Corregedoria-Geral da Instituição, defensora pública Cibele Cristina Maffia Lopes; a coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, defensora pública Samantha Vilarinho Mello Alves; a defensora pública titular da 14° Defensoria das Famílias, Lívia Linhares Ribeiro; e da presidente da Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG), Marolinta Dutra.
Participaram como facilitadoras a acadêmica, ativista menstrual e integrante do projeto social “Cadê o absorvente?”, Giovana Reche; e a fundadora do projeto “Sangria”, Maria Silvia Nogueira Tavares. A mediadora do encontro foi a defensora pública Lívia Linhares Ribeiro.
Durante a sua fala, Giovana Reche orientou sobre sexualidade e saúde menstrual, abordando atitudes para auxiliarem pessoas que menstruam e se encontram em situação de vulnerabilidade. “Nós tivemos uma série de ações com a ideia de pressionar as autoridades para desenvolverem projetos de lei no sentido de promover dignidade menstrual pra pessoas que menstruam”.
Maria Silvia ressaltou a necessidade da quebra de diversos tabus relativos à menstruação. Segundo a palestrante, o projeto “Sangria” tem como objetivo tratar assuntos referentes à violência doméstica e menstruação. No decorrer da sua fala, ela salientou que, mesmo sendo uma questão tratada como ‘problema’ pela sociedade, menstruar não deveria ser definido desta forma.
“Nós discutimos como trazer a menstruação para um lugar de normalidade, de uma forma que a gente tente lidar com isso como algo que tem solução na sociedade, porque menstruar não é um problema”, explicou.
Ao longo de sua fala, Maria relatou sobre a importância de lugares para discussão deste tema, como o cedido pela Defensoria Pública. “Cada vez mais nós vamos criando credibilidade, conseguindo ocupar outros espaços para levar esse tema, o que há cinco anos atrás seria improvável”, pontuou.
Ao final, a defensora pública Samantha Vilarinho Mello Alves, na função de coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, destacou os feitos promovidos pela DPMG em apoio ao direito das mulheres.
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Mateus Felipe, estagiário sob a supervisão da Ascom/DPMG.