Divulgar o conhecimento e difundir a atuação extrajudicial. Com este objetivo, a DPMG dá início ao projeto Defensoria Pública nas Escolas de Ensino Médio
Com conteúdos gravados em vídeo por defensores públicos e disponibilizados nos ambientes virtuais das escolas, a Defensoria Pública de Minas Gerais levará temas como saúde, relações contratuais e de consumo, entre outros, para alunos do ensino médio, por meio do projeto “Defensoria Pública nas Escolas do Ensino Médio”.
A defensora pública Camila Lorga Ferreira de Mello, em atuação na área Cível da Capital e idealizadora do projeto, em conjunto com a Coordenadoria de Projetos, Convênios e Parcerias (CooProC), explica que os temas escolhidos têm por finalidade estimular a educação em direitos em um público que, em breve, estará no mercado de trabalho e nas universidades. A primeira videoaula foi gravada no dia 22 de outubro, no auditório da DPMG, na sede de Belo Horizonte. Outras quatro estão programadas para este mês de novembro.
“Além de ajudar na escolha profissional, pois os alunos conhecerão um pouco mais sobre a atuação do defensor público e a finalidade da Defensoria Pública, a proposta é que possam desempenhar também o papel de multiplicadores do conhecimento, levando as informações para familiares e amigos.

De acordo com a defensora pública, neste início o projeto são cinco escolas cadastradas, mas o objetivo é expandir para mais instituições de ensino médio e, também, para de ensino superior. Cada aula terá a duração média de 40 minutos, com o tema apresentado por um defensor público.
Os primeiros conteúdos são: “Conhecendo a Defensoria Pública e suas áreas de atuação”, com Camila Lorga; “Defensoria Pública da Saúde”, com Bruno Barcala Reis; “Direito do Consumidor”, com Lucas Diz Simões; “Direito de Família”, com Alessandra Pereira Eler; e “Como elaborar um contrato”, com Marco Paulo Denucci.
Sobre o formato de educação à distância, Camila Lorga explica que a proposta é expandir a educação em direitos observando o princípio da total eficiência, com om custo reduzido. “Uma vez serão utilizados equipamentos já disponíveis na Instituição, poderemos alcançar um número maior de escolas e estudante”, ressalta.

Cristiane Silva/Jornalista DPMG