A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) lançou o segundo Planejamento Estratégico (PE) da Instituição. O documento, que contempla 20 projetos a serem executados no período de 2023-2025, é resultado de um intenso processo de reflexão, debate e construção de consensos. Sua apresentação para o público interno – defensoras, defensores públicos, servidoras e servidores – aconteceu nesta quarta-feira (14/12), de forma presencial, no auditório da sede da DPMG em Belo Horizonte, e virtualmente pela plataforma Teams.
Esta nova etapa é resultado de um trabalho criterioso, em que foram feitas cerca de 200 entrevistas, respondidos mais de 900 questionários e realizadas quase 60 reuniões de trabalho. Sua elaboração envolveu profissionais técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP) e membras e membros da comissão interna. Participaram do processo defensoras públicas, defensores públicos, servidoras e servidores, bem como parcela de usuárias e usuários do serviço da DPMG e de atores externos. O resultado alcançado é fruto de uma construção participativa e de um robusto processo de aprendizagem organizacional.

Apresentação
Ao abrir a apresentação, a defensora pública-geral de Minas Gerais, Raquel da Costa Dias, fez uma breve retrospectiva desde a elaboração do primeiro Planejamento Estratégico da DPMG. Destacou que todos os 30 projetos estratégicos propostos pelo primeiro PL foram executados e enfatizou sua importância para o crescimento e fortalecimento institucional.
Raquel da Costa Dias fez uma análise do Mapa Estratégico, ferramenta que traduz de forma visual e integrada os objetivos estratégicos da DPMG, a visão de futuro, a missão e os valores estabelecidos.
Essa materialização da estratégia proporciona o alinhamento da atuação da organização como um todo, evitando a dispersão de ações e recursos; permitindo a internalização dos objetivos gerais da instituição e proporcionando que o trabalho seja executado de forma coordenada, o que viabiliza o alcance dos resultados de maneira efetiva.

A defensora-geral pontuou que este novo PE traz uma mudança de pensamento institucional, além do desafio do seu cumprimento em dois anos, e salientou a importância do envolvimento de todo o público interno para o sucesso de sua execução.
“É preciso ficar clara a nossa imagem institucional, o futuro institucional e quais são os caminhos necessários para alcançarmos os objetivos propostos. Precisamos entender todos os direitos que asseguramos às nossas usuárias e usuários e como fazer isso chegar da melhor forma a essas pessoas, sem perder a essência da nossa instituição, que é estar próxima da população, conciliando com os avanços tecnológicos necessários e com a melhor forma de investir e tratar o dinheiro público”, afirmou a DPG.
O corregedor-geral Galeno Siqueira disse que o primeiro PL foi um divisor de águas na Defensoria de Minas Gerais e observou que foi executado com muito êxito. Para ele, “o Planejamento Estratégico é o porto seguro que nos permite dar passos firmes na busca de uma Defensoria cada vez mais forte”.
O secretário do Conselho Superior, defensor público Felipe Soledade, observou que o Plano melhora a qualidade da discussão sobre os problemas enfrentados pela instituição, sendo um norte racional para as balizas de atuação. ‘Estamos criando uma nova instituição e uma nova forma de fazer justiça”, disse.

Exposições
O assessor técnico da FJP, Mauro César da Silveira, fez uma exposição sobre a construção do II Planejamento Estratégico e ressaltou a importância de que as defensoras, defensores, servidoras e servidores o conheçam e, sobretudo, se tornem divulgadores do mesmo. “O Plano tem que ser algo vivo, inspirar. É preciso trazer o PL para a rotina diária. Todos vocês são responsáveis pela sua construção, por tirá-lo do papel e fazê-lo acontecer”.
Além do Mapa Estratégico, o Plano Estratégico 2023-2025 traz análises dos ambientes externo e interno; define objetivos estratégicos, sob a perspectivas da sociedade, dos resultados, dos processos internos e do suporte, de modo a favorecer o controle interno e a eficiência administrativa.
A assessora de Administração Estratégica e Inovação, defensora pública Karina Rodrigues Maldonado, expôs os 20 novos projetos estratégicos que contribuirão para o alcance dos objetivos delineados no Plano.

Finalizando as exposições, o subdefensor público-geral Nikolas Katopodis disse que a DPMG “encerra um grande ciclo de aprendizagem, em um processo de engrandecimento da instituição”. Ele enfatizou que “o Planejamento Estratégico não é construído pela Defensoria-Geral, mas sim, por cada um de nós”.
Nikolas Katopodis fez agradecimentos aos envolvidos na elaboração do PL e fez um convite à participação de todas e todos para sua execução.
“A Defensoria é formada por um grande corpo composto por cada um de nós, ao mesmo tempo que é nosso reflexo. Quando damos o melhor de nós, esse corpo é a melhor Defensoria do país. Somos nós as peças fundamentais para que isso aconteça. O caminho do Planejamento Estratégico é o caminho de cada um de nós”, afirmou.

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Alessandra Amaral – Jornalista/DPMG